sábado, 23 de maio de 2009

RENASCER


RENASCER

Agrupamento de Escolas André Soares - Braga



A revista "RENASCER" , pela sua qualidade, simboliza a mudança, o tempo de exigências em que a Escola imergiu e é sobretudo o ponto de encontro entre a Leitura e a Escrita.

Os autores dos textos serão, provavelmente, os primeiros leitores da revista. E estes leitores / autores, especialmente os mais novos, ao convidarem familiares e amigos a lerem o que eles próprios escreveram, tornar-se-ão promotores da leitura.

Pela minha parte, aconselho a toda a comunidade escolar - e não só! - a leitura da revista

" RENASCER" e que as mensagens singelas dos nossos pequenos escritores encham de alegria o coração de cada leitor.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Paulina ao Piano

Paulina ao Piano,
de Alice Vieira


Neste livro, Alice Vieira conta a história de uma rapariga, Paulina, que não se adapta aos convencionalismos e acaba por ser muito solitária.
Otília , uma amiga que lhe é imposta, a mãe de Otília e mesmo a avó Celeste, entre outras pessoas da família, irritam-na.
Paulina aborrece-se , refugia-se na solidão e , à falta de relações humanas saudáveis, dialoga com o piano.
Paulina encontra-se consigo própria, através da relação que estabelece com o piano e com o padrasto.

Rãs, Príncipes e Feiticeiros

Rãs, Príncipes e Feiticeiros,


de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada




Este livro da autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada contém oito histórias infantis. São oito histórias tradicionais, lendas e contos de outros tantos países onde se fala a língua portuguesa.





Para além de muito bem ilustrado, o livro valoriza a tradição oral, pelo que facilmente fascina as crianças.



( Postagem com a colaboração da Professora Helena Pinto que leu o livro com uma criança da família.)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Às Dez a Porta Fecha


Às Dez a Porta Fecha,

de Alice Vieira



Este livro trata um assunto sempre actual.

A história passa-se num lar de terceira idade e aborda conflitos relacionados com os idosos e com a vida nos lares.

Alice Vieira defende o respeito que os idosos merecem da sociedade e a dignidade com que devem ser tratados, condenando o abandono e solidão para a qual, por vezes, são remetidos.

Trata-se de um livro para crianças, que tem o mérito de promover a reflexão , preferencialmente conjunta , de adultos e jovens.

Águas de Verão


Águas de Verão,

de Alice Vieira



Na companhia da narradora os leitores mais novos podem tomar conhecimento do tipo de relações que se estabeleciam no seio das famílias burguesas da primeira metade do século XX.

Para os leitores um pouco mais maduros, este livro permite reviver facetas da própria infância.

Mas, fundamentalmente, o livro põe a nu os aspectos negativos de uma educação extremamente conservadora e baseada em formalismos, demonstrando que a excessiva regidez pode ser geradora de tristeza e infelicidade.

Em retrospectiva , a narradora transmite essa realidade que marcou várias gerações, mas o livro tem a virtude de mostrar ao leitor que os seres humanos podem sempre enveredar pelo lado positivo e descobrir formas de encontrar oprazer nas coisas simples.

Em Águas de Verão é um saxofonista que os irmãos conheceram no hotel das termas que muda as suas vidas e é com ele que aprendem a divertir-se.

A leitura deste livro pode sugerir algumas reflexões acerca do conceito de "educação", através dos tempos e nos diferentes contextos sociais.

Um livro bom para as crianças lerem em família.

Este Rei que Eu Escolhi

Este Rei que Eu escolhi,
de Alice Vieira



Com "Este Rei que Eu Escolhi", um livro infanto-juvenil, Alice Vieira pretende que o leitor faça uma rápida viagem ao tempo da escolha do Mestre de Avis, D. João I, que iniciaria a segunda dinastia.
O futuro rei surge muito criticado pela sua incapacidade de tomar decisões, aparecendo apoiado pelos jovens da época e guiado pelos conselhos da tia Leocádia.
Os equívocos perpassam toda a narrativa, criando um ambiente rico em humor.
Trata-se de um livro de leitura fácil.

A Espada do Rei Afonso


" A Espada do Rei Afonso",

Alice Vieira




Esta obra traduz-se numa interessante forma que Alice Vieira encontrou de criar nos jovens o gosto pela História de Portugal e pelo património, como comprovam os alunos da escola André Soares que, após terem lido o livro em contexto escolar e na perspectiva do LER+ em História, acompanhados por familiares, procuraram conhecer, in loco, o Castelo de Guimarães, fazendo uma pequena reportagem fotográfica a que juntaram informação histórica.

A leitura da obra foi orientada pela professora de História ( Manuela Oliveira) que nos relatou o entusiasmo dos alunos, e o facto da referida leitura lhes ter despertado o desejo de se deslocarem a Guimarães, arquitectando uma ponte entre ficção e realidade, sem esquecer o distanciamento no tempo.

A conselha-se a leitura do livro, que poderá levar outros pequenos leitores a sentirem o desejo incontornável de visitar o berço da nacionalidade.

Uma Aventura no Deserto

Uma Aventura no Deserto
da autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

" Não há duas sem três"

Com o sol a pique e a areia a arder, O Pedro, o João, o Chico e as gémeas perguntavam onde se encontravam. Eles olhavam à volta e era tudo igual, só havia areia e céu. O Pedro dizia que tinham de sair dali, desse por onde desse. O Chico estava de rastos porque tinha trepado uma duna com a esperança de encontrar água para beber, mas não encontrou nada. Depois da decepção ele só viu como solução: beberem a água do mar. O Pedro achou que ficariam com mais sede e, embora não estivesse muito convencido do que dizia, fez uma cova com as mãos e bebeu um bocadinho, mas deitou logo fora, exclamando que era uma porcaria.
O Pedro procurava animar os amigos e para isso desenhou na areia um mapa. Enquanto o fazia ia lembrando que tinham saído do Algarve numa traineira que devia ter naufragado ao longo da costa africana.
O Pedro hesitou antes de continuar, mas como os amigos insistiram tanto ele acrescentou que na estariam, na melhor das hipóteses, entre a cidade de Casablanca e Agdir. Os amigos perguntaram-lhe qual seria a pior das hipóteses.
O Pedro baixou um pouco a voz e explicou que nesse caso estariam mais para mais para sul, ou seja, para lá dessa praia ficava o deserto do Sara. Perdidos no deserto teriam alguma hipótese? -Foi a pergunta que todos se fizeram. Nesse momento, o João fechou os olhos e só ouviu o vento a levantar a areia, mas parecia-lhe distinguir um som diferente, vindo de longe. Pediu que ouvissem.
O roncar longínquo de um motor devolveu a alegria a toda a gente. Começaram a correr até ao carro. Por mais estranho que pareça as gémeas foram as primeiras a ver o jipe e puseram-se a gritar: “socorro, socorro!”.
Aproximou-se um homem que emitia uns sons estranhos: - Que raio de língua! Mas o Pedro percebeu logo a pergunta. As gémeas procuravam explicar-se, dizendo que o seu barco fora ao fundo.
Para grande surpresa de todos, o homem estava dentro do assunto.
Eles sorriam e falavam interrogativamente enquanto o senhor lhes dava de comer e beber. Ele acabou por dizer que ouviu a notícia na rádio. Pouco a pouco, eles com começaram a ter novamente energia.
Depois de se apresentarem, o senhor José ou Youssef - assim se chamava o seu salvador - arranjou espaço para eles no carro. Demoraram algum tempo a fazer perguntas ao senhor, mas acabaram por adormecer. Mais tarde, acordaram com um barulho que parecia um tiro. Muito aflitos, perguntaram logo o que tinha acontecido. Fora o jipe que se tinha avariado.
E logo o Chico exclamou: “só nos faltava mais esta! Uma avaria no deserto”



Graças à colaboração da Professora Ilda Silva , aqui fica o resumo, que a Catarina Gomes fez do capítulo 4 , intitulado " Não há duas sem três" , esperando-se que incentive à leitura “Uma Aventura no Deserto”, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.

O Segredo do Rio

A obra “O segredo do Rio” ,
da autoria de Miguel Sousa Tavares
( foi resumida pela Bárbara, aluna da Professora Ilda Silva que demonstra ter apreciado o livro).


Um rapaz vivia numa aldeia, numa casa do campo. À frente da sua casa existia um ribeiro, local onde o rapaz mais gostava de brincar.
Numa tarde de Primavera, o rapaz estava entretido a fazer construções com pedras e ramos. De repente, ouviu um barulho na água e reparou num peixe enorme que acabara de saltar Com metade do corpo fora de água, o peixe ficou a olhar para o rapaz e começou a falar com ele. Disse-lhe que o lago era lindo e perguntou-lhe se este lhe pertencia. O rapaz ficou muito admirado, inquirindo-o como é que ele sabia falar. O peixe ou antes a carpa, explicou-lhe que tinha aprendido a falar a língua das pessoas e como tinha chegado àquele ribeiro. Os dois fizeram um acordo, isto é, o peixe podia viver no ribeiro, mas ninguém poderia saber que ele falava.
O rapaz e o peixe brincavam sempre juntos, tornando-se grandes amigos. Quando o rapaz chegava ao ribeiro atirava umas pedrinhas para chamar o seu amigo, esse era o sinal combinado.
Chegou o Outono e os dias continuavam quentes e secos. O rapaz andava muito alegre, pois assim podia continuar a ir para o ribeiro durante o dia e à noite. Um dia, ao ouvir uma conversa dos pais percebeu que estavam preocupados com a falta de chuva. Não sabiam o que teriam para dar de comer aos filhos, durante o Inverno.
Um dia, a mãe lembrou-se que tinha visto uma carpa grande no ribeiro e que daria para a família sobreviver durante muito tempo. O pai concordou com a ideia de pescar a carpa, no dia seguinte. Depois de ouvir essa conversa, o rapaz ficou aterrorizado e foi imediatamente avisar o seu amigo para ele fugir.
Com muita tristeza, os dois amigos despediram-se. O peixe disse ao rapaz que nunca o esqueceria por ele lhe ter dado abrigo e lhe ter poupado a vida. No dia seguinte, o pai ficou decepcionado quando verificou que o peixe já não estava lá. Apesar da traição à família, o rapaz ficou aliviado por não ver o amigo morto.
Nas semanas seguintes, toda a gente continuava triste, a olhar para o céu para ver se vinha chuva. O rapaz nem se aproximava do ribeiro, para não sentir ainda mais saudades do seu amigo.
Duas semanas depois, numa noite em que o menino estava à janela do seu quarto, viu o peixe no ribeiro. Ficou tão emocionado que teve de esfregar os olhos para ter a certeza que era o seu amigo. Saiu «disparado» de casa e a alegria era tanta, que entrou na água e abraçou-se ao peixe. Este, confidenciou-lhe que tinha trazido alimentos para a sua família e explicou-lhe como tinha arranjado os alimentos.
Depois de fugir ficou sem saber se devia descer ou subir o rio e pôs-se a pensar na situação dos pais que nada têm para dar a um filho que tem fome. Foi nesse momento que se lembrou de ter visto um barco naufragado. Este, ao partir ao meio, deixou cair imensas latas de comida que trazia dentro do porão. Com uma rede que ele encontrou fez um saco onde colocou bastantes latas de conservas. Devido ao peso do saco ele não conseguiu arrastá-lo, nem com a ajuda de outros peixes. Então, quando duas raposas bebiam água no rio, explicou-lhes o que tinha acontecido e pediu-lhes ajuda. O peixe concluiu que quando as pessoas são amigas dos animais, estes também devem retribuir essa amizade. Assim, com a ajuda das raposas e ao fim de doze dias de grande esforço, o peixe conseguiu arrastar a rede até à casa do rapaz. No dia seguinte, ele ia dizer ao pai que tinha sido o peixe a salvá-los, mas lembrou-se que não lhe podia contar o seu segredo, porque receava pela vida do peixe. Assim, o rapaz disse apenas aos pais, que o peixe era muito inteligente e muito amigo porque os salvou da fome. Ao verem toda a comida, os pais do rapaz pensaram que estavam a sonhar. Isso dava para o Inverno inteiro, mesmo que não chovesse.
Quando estavam todos à mesa, os pais concordaram em deixar o peixe lá viver. Depois do almoço, o pai fez uma tabuleta de madeira, que dizia «Proibido pescar neste local».
No dia seguinte, foi a vez do rapaz escrever: “Este rio tem um segredo e esse segredo é só meu”.


Bárbara Gomes, ( 5º J, EBAS)

Nas pegadas dos autores...

Nas pegadas dos autores...

No âmbito do Projecto “A Ler +”, aqui ficam algumas das frases que mais gostamos, depois da leitura de diferentes obras:

“Os livros têm saudades daquilo que está para vir...”
“Um livro...parece um amigo. É exactamente igual a um amigo!”
“Os livros são casas livres...”
“Os livros têm um sonho...”
“Os livros podem ter alma...”
“Os livros têm perfume...”
“Os livros são esconderijos...”
“Os livros são livres!”
“Os livros gostam de ser...”
“Os livros gostam de fadas!”
“Uma televisão de bolso”
“Os livros têm heróis”
“Os livros têm poetas”
“Os livros sabem de cor...”
“Os livros têm raízes”
“Os livros fazem perguntas”
“Não quero morrer!”
“Uma pessoa passa por várias fases e a experiência nunca acaba!”
“Vou mas é à cantina que estes “episódios”, abrem-me sempre o apetite.”
“Se querem saber o que penso, fiquem-se com esta!...”
“Viajar no tempo é a nossa missão...”





A Professora de L.P. da turma do 5º J ( Ilda Silva) da EBAS enviou este texto dos alunos, revelador do entusiasmo e prazer que sentem na leitura.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Nosso Cantinho da Leitura

Caros leitores,

O Blogue em que, neste momento, navega, nasceu, a 8 de Novembro de 2007, da vontade de duas professoras , embaladas pelo sonho de , humildemente, se associarem aos objectivos do PNL, promovendo o gosto pela leitura e divulgando livros e autores.
Por falta de tempo das colaboradoras, esteve um pouco " adormecido" durante algum tempo.
Entretanto, como, com objectivos idênticos e na sequência do Plano Nacional de Leitura, se implementou na Escola o Projecto A Ler+, com o qual nos sentimos verdadeiramente comprometidas, surgiu, recentemente, a ideia de apelar à colaboração de outros elementos da comunidade educativa e retomar a tarefa.
E é no seguimento deste apelo que as apresentações de alguns livros e autores são trabalhos de alunos, que muito valorizamos e divulgamos com prazer.
O facto de recebermos, de imediato, alguns contributos revitalizou o projecto, agora uma espécie de “Cantinho da Leitura & Projecto ALer+”, caminhando de mãos dadas, aberto a todos os contributos válidos.
Agradecemos a colaboração já dada e toda a que, estamos certas, vem a caminho.
Boas leituras!

O Ano da Peste Negra


O Ano da Peste Negra
da autoria de
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada


A peste negra é provocada por um micróbio que os cientistas modernos chamaram Pasteurella Pestis. Esse micróbio vive no estômago ou no sistema circulatório da pulga. Esta aloja-se no pêlo de um roedor, com preferência pela ratazana preta.
A doença transmite-se pela mordedura das pulgas e o nome da peste negra justifica-se porque à volta das mordeduras alastrava uma mancha negra, que hoje se sabe que é grangrena.
Além disso, os gânglios das virilhas e dos sovacos inchavam muito, formando grandes bubões que se tornavam também negros e abriam em ferida.
Esta doença era altamente contagiosa. As pessoas de todas as raças, de ambos os sexos e de todas as idades podiam apanhar peste negra. Até os animais domésticos adoeciam.
Os primeiros sintomas eram dores de cabeça muito fortes, arrepios e vómitos. A cara adquiria uma expressão especial, devido ao olhar brilhante provocado por febres altíssimas. A língua cobria-se de uma camada de sarro amarelo e o doente tinha muita sede. Os bubões só apareciam ao terceiro dia.
Quando a peste assumia a “forma pulmonar”, ou seja, quando os pulmões eram atacados, o doente tinha tosse, cuspia sangue e não havia hipótese nenhuma de se salvar. Morria em poucos dias e o mais certo era ter pegado a doença a todas as pessoas com quem tivera contacto.
Além dessa forma, havia ainda a “forma septicemia”, que era quando as bactérias invadiam rapidamente a corrente sanguínea. Nestes casos, o doente sentia os primeiros sintomas de peste, e morria poucas horas depois.
A peste negra matou milhões de pessoas. Morreram famílias inteiras e houve aldeias que se despovoaram. No entanto, algumas pessoas não apanharam peste. Outras, muito poucas, apanharam e curaram-se. A febre nesse caso baixava devagarinho e os bubões e as manchas desapareciam a pouco e pouco.
Toda a gente considerava essas curas um milagres.
A Ana e o João mergulharam nesta época fatídica e, com o famoso Orlando, viveram momentos de grande emoção, envolvendo-se com uma quadrilha que pilhava casas desertas sem do nem piedade...
A Bruna Francisca fez o resumo do livro cuja leitura aconselha .
(Enviado pela Prof.ª Ilda Silva.)

A Nascente de Tinta



A Nascente de Tinta


de Pedro Seromenho Rocha

Tudo começa quando, um dia, Gonçalo mergulha no Oceano e conhece criaturas marinhas espectaculares. É nessa altura que ele fica a saber do problema dos chocos que ficaram sem tinta e podem morrer. A única forma de os salva é ir até a Ilha do Garfo e encontrar a Nascente de Tinta.
O Gonçalo decide lançar-se numa viagem contra o tempo e vai explorar lugares como o Reino das Letras, o Reino das Mãos, a Colina dos Desejos e o Deserto das Ideias. Ao longo desta viagem, o Gonçalo vai fazer amizade com personagens muito estranhas como a Formiga-Torrão e a perigosa Cobra-Escorrega. Vai viver aventuras extraordinárias, que nos vão ensinar a acreditar sempre em nós.
Letícia Gomes, nº 19, 5º J ( Escola André Soares)
Biografia do autor

Pedro Seromenho Rocha, de nacionalidade portuguesa, nasceu sob a constelação de gémeos em 1975, na cidade de Salisbúria (Harare), República do Zimbabué. Com apenas dois anos de idade fixou-se em Tavira e mais tarde em Braga, onde reside actualmente.
Embora se tenha formado em Economia, desde muito cedo demonstrou excepcionais apetências pelo universo da escrita e da pintura, colaborando em inúmeras publicações e exposições como escritor e ilustrador.
Com o lançamento do romance “Nascente de Tinta”, o autor dá finalmente os seus primeiros passos num mundo de sonho e de imaginação que está ao alcance das crianças e dos adultos.
Trata-se do início de uma longa caminhada que, prevendo-se ora difícil ora gratificante, será sempre levada a cabo com prazer. Aliás, como o próprio autor adianta, este é o único caminho a tomar:
“No dia em que descobri este novo imaginário, redescobri-me por completo. Não fazia ideia do enorme prazer que é comunicar com o público jovem. De facto, são eles que me exigem uma escrita mais criativa e também sensorial. E o resto é fácil. É sonhar.”
Letícia Gomes ( Escola André Soares), enviado pela Prof.ª Ilda Coelho

domingo, 10 de maio de 2009

A Erva Milagrosa



Titulo: A Erva Milagrosa
Autora: Rosa Lobato Faria
Ilustrações: Rita Antunes
Editora: Oficina do Livro

A Violeta é uma menina que vai passar as férias a casa dos avós no Alto Minho. O Giló é o neto da cozinheira dos avós da Violeta. Ficaram amigos no primeiro dia em que se conheceram. Nesse dia pediram autorização para explorar a biblioteca do avô da Violeta já que partilhavam o gosto pela leitura. Nessa noite quiseram conhecer a Fada dos Livros que morava no Sótão. A Fada dos Livros fê-los viajar no livro “A Erva Milagrosa”. Chegaram a um país onde conheceram, entre outros, os Azulitos Voadores, o Rei e a Princesa Tulipa. A Princesa Tulipa tem uma doença esquisita: cai-lhe o cabelo todo num dia e nasce todo, de novo, no dia seguinte em sentido contrário com as unhas. Com os conhecimentos da avó do Giló, que é de Cabo Verde, eles prontificam-se a ajudar a curar a Princesa. A tarefa deles vai ser procurar a Erva Milagrosa que a avó do Giló usa nos seus remédios caseiros. Depois de o conseguirem e a Princesa beber o remédio e ficar curada, tiveram como prémio o dom de viajarem por dentro de todos os livros que lessem.
O livro “A Erva Milagrosa” lê-se de um só fôlego e é uma viagem mágica e cheia de criatividade. A escritora consegue ensinar e mostrar ao leitor quão divertido é ler um livro. Como primeira leitura é verdadeiramente impulsionadora a outras novas aventuras…

Maria João Mogadouro Lopes
5.º A – N.º 16

terça-feira, 5 de maio de 2009

Uma Aventura no Ribatejo


Uma Aventura no Ribatejo

Autoras: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Umas notícias de OVNIS na zona de Santarém, despertaram as gémeas Teresa e Luísa. Perante a expectativa de encontrarem OVNIS, as gémeas e os amigos Chico, Pedro e João decidiram ir acampar para a zona de Santarém. Depois de terem tido vários contra-tempos com o comboio no qual iriam até Santarém e na carrinha onde apanharam boleia. Como andavam desamparados avistaram uma casa no meio do campo e foram pedir auxílio. As pessoas foram muito amáveis e deixou que o grupo de amigos passa-se lá a noite.
No dia seguinte rumaram a Santarém e pararam numa pastelaria típica da zona onde encontraram uma tia afastada das gémeas de Santarém que lhes deu a conhecer a cidade. Quando o grupo explicou à tia a razão de terem ido até Santarém ela associou a aparição dos OVNIS a vários roubos de gado na mesma zona.
No dia seguinte o grupo rumou a uma quinta onde haviam roubado gado, para ver se encontravam pistas, mas a única coisa que encontraram foi uma vaca morta no meio do campo. Passado algum tempo apareceu o responsável pela quinta, que ficou estupefacto com o que tinha acontecido ao bovino. Depois de terem montado a cavalo decidiram voltar ao parque de campismo, mas como queriam descobrir pistas foram ao escritório do dono da quinta, suspeitando do envolvimento do mesmo nos roubos de gado. Depois de entrarem no escritório pela janela, vasculharam a agenda do proprietário, que tinha escrita marcas e foram para a esquadra, mas nesta o polícia deixou-os sair inocentes.
Depois desse episódio, seguiram para a casa da tia das gémeas. Contaram-lhe o que se tinha passado e ela achou que as marcas na agenda estavam relacionadas com os roubos de gado. O Pedro procurou ainda no mapa o nome de uma terra que tinha visto na agenda e acabou por concluir que ficava junto à fronteira espanhola. Depois de reunirem as informações, chegaram à conclusão que aquele iria ser o local do próximo roubo. Combinaram, ainda, com a tia das gémeas que no fim de semana seguinte iriam lá voltar, porque naquele dia iriam voltar para Lisboa. A semana que se seguiu ao acampamento foi uma impaciência porque todos os elementos do grupo queriam voltar a Santarém.
Na semana seguinte, quando chegaram a Santarém, uma surpresa desagradável os esperava, a tia das gémeas estava com febre e eles teriam de prosseguir as investigações sozinhos. Quando chegaram à possível terra do roubo, avistaram um senhor num quiosque que se mostrava muito interessado com os roubos de gado. O grupo achou o homem suspeito, mas prosseguiu, indo investigar um local onde haviam avistado objectos voadores, que por sinal, era a terra indicada na agenda do possível assaltante. Nesse local havia dois barracões e o grupo, num acto corajoso, entrou num deles. Lá dentro encontraram projectores que mostravam imagens de objectos voadores. De repente, entra no barracão o homem do quiosque. Este explica ao grupo que é um investigador privado e que foi contratado pela tia das gémeas para os auxiliar. De seguida, encaminharam-se para o helicóptero do investigador e esperaram até anoitecer para apanharem os assaltantes. Quando anoiteceu e o helicóptero levantou voo, conseguiram avistar vários homens a conduzir gado pelos campos e, de imediato, apareceram jipes da polícia para cercar os homens. Uma vez desvendado mistério dos OVNIS o investigador e o grupo de amigos explicaram à população dos locais dos roubos que os objectos voadores que eles viam eram projectados pelo projector e serviam para os despistar enquanto os ladrões roubavam o gado.



Miguel Cunha, 6ºE ( Escola André Soares)

O Menino Que Não Gostava de Ler


O Menino Que Não Gostava de Ler

de Susanna Tamaro


O dia do oitavo aniversário de Leopoldo, tinha sido infeliz, à semelhança dos aniversários anteriores. Todos os anos Leopoldo recebia livros o que o deixava frustrado. No ano anterior a mãe dele preocupada com os maus resultados escolares tinha ido a um psicólogo e este dissera que se tratava de um caso de Papirofobia tendo os jogos de vídeo e a televisão a culpa da doença.
Os pais do Leopoldo perante a doença proibiram que o rapaz visse televisão e obrigaram-no a ler todos os dias, mas sempre que Leopoldo pegava num livro via um monte de palavras todas baralhadas e não consegui lê-las. Mas o facto de ter de ler irritava o rapaz e ele não queria viver assim. Perante essa situação Leopoldo decidiu sair de casa. Depois de ter apanhado um autocarro, foi ter a um parque, onde conheceu um senhor que era cego. Este à semelhança de Leopoldo quando era mais jovem tinha fugido de casa e tinha dado inúmeras voltas ao mundo. O senhor só lamentava uma coisa na vida dele, que era o facto de não ter terminado de ler um livro. Para concretizar o desejo do senhor, foram a uma livraria procurar o livro. Depois de terem encontrado o livro, o senhor pediu ao Leopoldo para o ler, mas Leopoldo não conseguiu. O senhor chegara à conclusão de que o rapaz necessitava de uns óculos, perante essa situação dirigiram-se a casa de Leopoldo. Os pais de Leopoldo estupefactos com a situação, decidiram ir comprar os óculos o mais rápido possivel.
Durante essa noite Leopoldo leu o livro para no dia seguinte explicar ao senhor a história.

Miguel Cunha, 6ºE ( Escola André Soares)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Um Cheirinho de Canela


Um cheirinho de Canela”
da autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Colecção: Viagens no Tempo

A história começa quando os irmãos João e Ana, juntamente com o seu avô, o Orlando, embarcaram numa viagem no tempo.
O destino havia sido um compartimento escuro onde estavam guardadas as mais variadas jóias e especiarias. Estavam no século XVI, na sala onde guardavam as mercadorias vindas do Oriente, na Casa da Índia.
Ao tentarem escapar da sala, foram capturados por uns guardas. Foram presos logo de imediato, mas no caminho para a prisão, Orlando e João conseguiram escapar, mas a Ana não tivera a mesma sorte. No dia seguinte Ana acordou numa prisão, onde conheceu Guiomar, uma rapariga que tinha um plano, para libertar-se a ela, à Ana e às restantes prisioneiras, da prisão.
No entanto, João e Orlando haviam escapado quando os guardas travavam uma briga, correram imenso até ficarem em segurança. Pararam junto de uma peixeira que lhes indicou um local, onde poderiam passar a noite.
No dia seguinte acordaram e aperceberam-se que tinham um “colega de quarto”, era o Mafaldo. Algum tempo depois, uma senhora avisou-os para se irem embora, mas antes de se irem embora, começaram a fazer um plano para salvar a Ana. O plano consistia em disfarçarem-se de mercadores, ir ao palácio da rainha e pedir para libertarem a rapariga.
Mas entretanto, ao passarem na rua, depararam-se com um cortejo, onde a corte de D. Manuel, ricamente vestida e acompanhada de animais exóticos, se mostrava ao povo.
Algum tempo depois, dirigiram-se aos aposentos da rainha com o objectivo de pedir para libertar a Ana, mas, para ninguém desconfiar deles, iriam também vender algumas sedas e tecidos.
Ambos os objectivos, se realizaram, ou seja, venderam os tecidos e a rainha aceitou o pedido de libertação de Ana.
Na prisão, Ana e Guiomar haviam feito uma poção mágica, e deram-na aos guardas, fazendo-os cair tontos no chão, então as prisioneiras, aproveitaram-se e fugiram a sete pés. Ana e Guiomar refugiaram-se em casa de Guiomar, e disfarçaram-se de rapazes. Foram para a rua, até que a certa altura se depararam com João, Orlando e Mafaldo. Entre uma troca de beijos e abraços, apareceu um mercador, dizendo que Orlando, João e Mafaldo haviam roubado os trajes que traziam e algumas sedas (aquelas que tinham vendido à rainha).
Puseram-se em fuga, mas os guardas apanharam Orlando, que tinha ficado para trás. O grupo refugiou-se em casa de Mafaldo. No dia seguinte, Mafaldo informou os amigos que alguns prisioneiros iriam embarcar num barco com destino a S. Tomé.
Na altura do embarque, o grupo tentava procurar Orlando, no meio dos prisioneiros, até que o grupo o avistou. Um homem de capuz negro, com a cara tapada, ordenou a Ana e João, que entrassem no barco juntamente com o Orlando. Qual a surpresa deles, quando o homem tira o capuz, era o Takichiro, um cientista japonês, conhecido de Orlando.
Muito apressado, encaminha-os para um canto, onde com um comando, activa a máquina do tempo, retornando-os ao século XX.


Miguel Cunha, 6ºE ( resumo ) Enviado pela Professora Fernanda Tavares

Uma Viagem ao Tempo dos Castelos



Uma Viagem ao Tempo dos Castelos

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Ilustrações de Arlindo Fagundes
Editorial CaminhoColecção «Viagens no Tempo», n.º 1

(Obra recomendada pelo Plano Nacional de Leitura )



Ana e João são irmãos mas muito diferentes. Ela é uma rapariga ajuizada e sensata, ele bastante disparatado e impulsivo.
Apesar disso entendem-se às mil maravilhas. Nas férias foram passar uns dias à quinta de uma tia na serra do Marão.
Tanto na quinta como na aldeia as pessoas andavam alvoraçadas por causa de um homem com fama de bruxo que se instalara no castelo.
Em vez de ficarem com medo, decidiram ir dar uma espreitadela e a surpresa não podia ter sido maior: o velho era cientista, chamava-se Orlando e pertencia à AIVET, a fabulosa Associação Internacional de Viagens no Espaço e no Tempo. Tinha uma máquina nas caves e convidou-os para darem um mergulho ao tempo dos castelos. Eles aceitaram sem saber o que os esperava.
Poucos segundos depois já cavalgavam em florestas infestadas de lobos acompanhando uma caçada ao javali. Mas a viagem reserva-lhes muitos outros momentos de perigo e emoção e um encontro inesquecível com o jovem Afonso Henriques em vésperas de se tornar o primeiro rei de Portugal.

Comentário:
Uma Viagem ao tempo dos Castelos é uma obra agradável que atrai facilmente os pequenos leitores quer pelo espírito aventureiro, que desperta neste nível etário, quer pela curiosidade em “participar” na “viagem” ao tempo do nosso primeiro rei. É ao mesmo tempo uma obra interessante porque contém referências a muitos episódios da História, associados aos conteúdos que os alunos trabalham nas aulas de H.G.P, situando-os na época e ao mesmo tempo permitindo que eles se divirtam ao “recuarem” ao passado.

A Professora:
Ilda Silva