Dois livros de leitura muito fácil, da autoria de Graça Gonçalves. Aqui os afectos e a ternura são uma constante. A autora mostra como se pode cair num fosso irreversível por falta de esclarecimento e prudência.
Incentivar a ler, pelo prazer de ler é objectivo confesso deste blogue. No entanto, o leitor lê por muitas razões e uma das mais frequentes é a busca de informação, a procura de respostas para inquietações, muitas vezes, difíceis de partilhar com aqueles com quem convive.
Publicados pela ASA, os dois volumes acima reproduzidos atraem, certamente, a atenção dos adolescentes, que aí podem encontrar, em discurso adequado às suas idades, respostas correctas para questões que os atormentam ou que lhes despertam a curiosidade.
Em...
....os leitores mais jovens encontram resposta para algumas questões relativas às transformações que o corpo sofre na passagem da infância para a adolescência e que nem sempre ocorrem isentas de angústias e sofrimentos.
Nestes livros, o leitor encontrará ainda abordagens à sexualidade e aos afectos.
Uma colectânea de poemas de grande simplicidade, todos eles dedicados a uma criança, um filho, que cresce sob o olhar atento de um homem capaz de combinar a generosidade com o talento de brincar com as palavras. Eugénio de Andrade, o poeta, que um dia, escreveu:
«- É tão bom ser nuvem, ter um corpo leve, e passar, passar.»
in “ AQUELA NUVEM” Poesia para os mais novos, com ilustração de Júlio Resende.
Pedro Veludo, escreveu estas histórias engraçadas para crianças, que até podem dar que pensar a adultos. Em “JOANA E O LÁPIS AMARELO”, o adulto pode descobrir uma menina teimosa que se recusa a desenhar uma bandeira ou uma escola, representada pela professora, apostada em ”matar” a criatividade. Cabe ao leitor descobrir esta e outras tantas perspectivas de leitura.
Com um diálogo vivo e simples, Maria Natália Miranda, dá a conhecer as qualidades de Dália e Nuno. Mostra como os dois irmãos, criados em liberdade, percorrem, diariamente, a mata, reconhecem a fauna e a flora e aprendem a amar e respeitar a Natureza. Com Dália e Nuno, o pequeno leitor fica a saber que até na mata o homem opera transformações e conhece o processo da recolha da resina. Infelizmente, Dália e Nuno confrontam-se com um acto destruidor da mata: fogo posto. Descobrem o responsável. Corajosamente, confrontam-no com o maléfico acto, para, em seguida, darem um eloquente testemunho de tolerância, aceitando que o Zé da Boiça se redima, transformando-se ele próprio num protector da Natureza.
António Torrado reúne histórias para os mais novos. Os títulos são sugestivos e as imagens simples e engraçadas. Desstas histórias, de leitura fácil, pode o leitor escolher apenas uma, dado que não há ligação directa entre elas. É só escolher: “ O Meu Amigo Patinador” “ O Meu Amigo Pescador” “ A Minha Prima Elisa “ ou “ O Meu Amigo Almiro.